02/12/2025

Notícia/Campo Belo

Dois homens são presos por estupro de vulnerável em Campo Belo

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Campo Belo, cumpriu dois mandados de prisão contra homens investigados por crimes sexuais cometidos contra crianças no âmbito intrafamiliar.

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No primeiro caso, um homem de 49 anos, investigado por abusos sexuais contra a própria filha e uma enteada, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele estava foragido desde a última sexta-feira e se apresentou na DEAM na tarde de segunda-feira, onde foi preso em cumprimento ao mandado judicial. O suspeito compareceu espontaneamente à unidade policial acompanhado do advogado, sendo informado sobre seus direitos e encaminhado para as demais providências legais.

As investigações indicam que os abusos teriam ocorrido de forma reiterada, ao longo de anos, com o investigado se aproveitando da condição de pai e padrasto. O inquérito reúne depoimentos das vítimas, familiares e testemunhas, laudos e relatórios técnicos, das de depoimento especial realizado conforme a Lei nº 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.

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No segundo caso, um homem de 34 anos foi preso temporariamente, também em Campo Belo, investigado por estupro de vulnerável contra uma sobrinha, à época criança. O mandado foi cumprido em via pública, nas proximidades de um estabelecimento comercial. O suspeito foi conduzido à DEAM, informado de seus direitos e submetido aos procedimentos de praxe.

Conforme apurado, os abusos teriam ocorrido quando o investigado frequentava a residência da família e ficava sozinho com a vítima, aproveitando-se do vínculo de confiança e utilizando ameaças veladas para garantir o silêncio da criança. O relato aponta impactos psicológicos ao longo dos anos, o que motivou a formalização da denúncia já na adolescência.

A Polícia Civil reforça que denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes podem ser feitas de forma sigilosa pelo Ligue 180, Disque 100, presencialmente nas unidades policiais ou pelos canais oficiais. A instituição destaca que a proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores são prioridades.

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