Uma das crenças é que, diante do cenário de rescaldo da crise, o foco das organizações está na redução dos desperdícios e ausência de planejamento. “Por isso, há espaço para os diversos tipos de consultoria: em estratégias, finanças, operações, negócios, logística, pessoas”, diz Anna Cherubina Scofano, consultora e assessora em gestão estratégica de pessoas e professora da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Fernando Mantovani, diretor-geral da empresa de recrutamento e seleção Robert Half, diz que além de pensar nas carreiras promissoras, vale olhar os setores que estão com demanda reprimida e já dão amostras de recuperação, como a indústria automotiva e a de óleo e gás. “Há sinalização clara de projetos saindo da gaveta”, comenta ele.
Além disso, existem as áreas em franca ascensão, como marketing digital, compliance (dentro da área jurídica) e BI (business intelligence, interligada à tecnologia). Scofano afirma que o leque é amplo: “A demanda do mercado de trabalho por novas competências e conhecimentos não significa que outras áreas perderam destaque, afinal, elas fazem parte da sustentabilidade de toda e qualquer organização”, opina.